quinta-feira, 31 de julho de 2014

A influência da urbanização nas enchentes


A retenção superficial é alterada pelo homem ao longo do tempo. Necessitando ocupar mais espaço, tanto para fins econômicos como para estabelecer domicílios, modifica o uso natural do solo, criando áreas impermeáveis, destruindo matas, aterrando áreas alagadiças, retificando, etc.
 
Essas ações contribuem para o aumento do risco de extravasamento das calhas dos rios, à medida que a diminuição da retenção natural, fornece mais água para o escoamento superficial que, por sua vez, aumenta o pico e o volume dos hidrogramas de enchentes.

 



 
 
Fonte: Enchentes no estado Rio de janeiro, Planágua SEMADS, Agosto2001


 

terça-feira, 29 de julho de 2014

Caçadores de Rios Urbanos

" Hoje, os rios são lembrados apenas quando há enchentes, embora ainda pulsem como sangue nas artérias, escondidos sob o asfalto da cidade"


Fonte: Rios e Ruas

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Denúncia de Alagamento em Casa Forte

Em matéria publicada no Jornal do Commercio (20/07), o leitor Djair Neto manifesta sua insatisfação com os constantes alagamentos na Estrada das Ubaias que vem causando perdas materiais aos moradores do local.


Casa Forte faz parte da bacia do Riacho Parnamirim que vai do bairro Monteiro até Parnamirim. Riachos são de importância vital para manutenção da drenagem urbana.
 
Se você possui imagens de alagamentos pela região, envie-nos pelo e-mail: riachosurbanos@gmail.com

sexta-feira, 25 de julho de 2014

5 imagens incríveis da cheia de 1975



A cheia ocorreu em  17 e 18 de julho de 1975 e teve sua vazão de pico estimada em 3400 metros cúbicos por segundo, em função da chuva intensa no perímetro urbano de recife a jusante do controle de São Lourenço da Mata.Depois da grande enchente os técnicos do governo viram que só a barragem de Tapacurá não era mais suficiente para afastar o risco de novas tragédias. Foi aí que surgiu a ideia de se construir a barragem de Carpina, com capacidade de armazenar 270 milhões de metros cúbicos, quase três vezes mais água do que em Tapacurá.

Estádio do Arruda na cheia de 1975.


Avenida Agamenon Magalhães na cheia de 1975.


Bairro da Boa Vista, ao fundo HR.


Ponte da Torre na cheia de 75.



Ilha do Retiro na cheia de 75.




 

terça-feira, 22 de julho de 2014

Serviço de Alerta por SMS da Defesa Civil


As pessoas que moram em áreas de risco na cidade do Recife agora podem cadastrar o número do celular no site da PCR para receber alerta de chuva via SMS. A iniciativa é da Secretaria Executiva de Defesa Civil, que, atualmente, já têm cadastrados cerca de onze mil telefones de moradores de localidades vulneráveis a deslizamentos de barreira e alagamentos.


“Com esse novo serviço, pretendemos ampliar o alcance aos moradores de áreas de risco para que possamos avisá-los das previsões de chuvas fortes que forem emitidas pela Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac)”, afirmou o secretário executivo de Defesa Civil, coronel Adalberto Freitas.

 
Ao entrar no site da Prefeitura do Recife, basta clicar no banner Alerta Via SMS – Defesa Civil do Recife, do lado direito da página, e preencher os campos solicitados: nome, número do celular, o bairro e a localidade em que mora para que o cadastro seja finalizado.
Clique aqui e cadastre seu celular.
 
 FONTE: http://www2.recife.pe.gov.br/pcr-abre-cadastro-de-envio-de-alerta-de-chuva-via-sms-para-recifenses/



As inundações urbanas são ampliadas devido a impermeabilização do solo e a canalização dos rios urbanos.  A impermeabilização da superfície urbana altera o ciclo hidrológico natural com aumento do escoamento superficial, redução da evapotranspiração e a recarga dos aquíferos. O risco da inundação e determinado pela ocorrência de precipitações com uma determinada freqüência e duração na bacia. FONTE: Alteração na relação entre densidade habitacional x área impermeável. Menezes Filho, 2012. 

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Prefeitura inicia requalificação do Canal/Riacho do Arruda

Cavalos e burros usando o espaço como se fosse um pasto. Banheiros improvisados com lonas ou plásticos para os frequentadores dos bares. Garagem com direito à coberta e cercado de madeira. Motos e carros estacionados em cima da grama. Varais com roupas penduradas e carroças enfileiradas. Esse é o cenário das margens do Canal do Arruda, que passa por sete bairros da Zona Norte do Recife: Tamarineira, Mangabeira, Hipódromo, Campo Grande, Arruda, Ponto de Parada e Peixinhos. A promessa da Prefeitura do Recife era que as obras de requalificação e urbanização do canal começariam em meados de abril. Mas somente esta semana o trabalho teve início.

Segundo o diretor de engenharia da Empresa de Urbanização do Recife (URB), Vicente Perrusi, foram necessárias adequações ao plano de trabalho, por isso o atraso no início da obra. "A ordem de serviço foi assinada semana passada. O consórcio responsável pelo serviço, formado por quatro empresas, já começou a dragagem e limpeza de alguns trechos do canal", afirma Perrusi. Haverá intervenção no trecho de 3,8 quilômetros entre a Avenida Norte e o Rio Beberibe, com dragagem e revestimento de canais, implantação de calçadas e ciclovia, áreas de lazer e esportes, pavimentação, arborização, parque infantil e iluminação.
 
 
 
O serviço, orçado em R$ 83,1 milhões, foi dividido em duas partes. A primeira, da Avenida Norte até a Rua Petronilo Botelho, vai custar R$ 29 milhões, dos quais R$ 26 milhões com recurso estadual (oriundo do Fundo Especial dos Municípios, repassado pela União) e R$ 3 milhões do município. O trecho é de 2,7 quilômetros. "Como nessa parte o canal já está revestido, será realizada a recuperação de algumas placas, urbanização das margens, com passeios e ciclovias e implantação de quatro polos de convivência. A previsão é de seis meses para ficar pronto", explica o gerente da URB. Se o prazo for cumprido, no fim deste ano ou no início de 2015 haverá inauguração.
 
"Nasci e me criei no Arruda. Duvido muito ver esse canal organizado. Talvez meus netos aproveitem isso. Minha mãe morreu sem que fosse realizado nada. É só promessa", diz Severino Teles, 41 anos. Ele reclama do volume de lixo na beira do canal e reconhece que o problema é em parte dos moradores. "Tem gente que joga até animal morto no canal, é um absurdo. O pior é que a gente sofre com muita muriçoca", reclama Severino. Vizinho dele, Lourivaldo Soares Roberto, 36, dono de um bar, coloca um pedaço de lona na margem do canal, para uso dos clientes. É lá que urinam. "Só faço isso no fim de semana. As mulheres vão no banheiro de casa", explica Lourivaldo.

A segunda fase, orçada em R$ 54 milhões, é a mais demorada, 15 meses de prazo para término. Contempla o trecho da Rua Petronilo Botelho até o Rio Beberibe (1,2 quilômetro). "Nesse trecho será feito o revestimento do canal, além da urbanização das margens. Dragagem, escavação hidráulica e retirada do solo mole são algumas das etapas. Por isso o tempo de obra é maior", justifica Perrusi. Outubro de 2015 é a expectativa para concluir a intervenção.
 
FONTE: JC Online
 
"A redução do comprimento do curso do rio e a uniformização da seção de vazão (canalização) aumentam a velocidade da corrente e consequentemente a erosão e o assoreamento à jusante, exigindo obras de vulto para manter o leito do rio retificado. Em épocas de enchentes extremas, são frequentes os prejuízos materiais e, às vezes, humanos. A ruptura da interação natural entre rio e baixada ocasiona o empobrecimento dos ecossistemas com perda da diversidade biótica." Fonte: Rios e Córregos, SEMADS

terça-feira, 15 de julho de 2014

Navegabilidade do Rio Capibaribe encalhada



Utilizar o Rio Capibaribe como modal de transporte público foi promessa de campanha de políticos de diferentes partidos e ideologias ao longo dos últimos anos. Em maio de 2012, o então governador Eduardo Campos lançou o projeto Rios da Gente, que prevê dois ramais de navegação pelo Capibaribe. O primeiro, com 11 km, ligaria o Centro do Recife à Zona Oeste. O segundo, com 2,9 km, iria do Centro até as imediações do Shopping Tacaruna. Ao todo serão cinco estações de embarque e desembarque de passageiros, além de um ponto de manutenção de equipamentos e embarcações. O custo do projeto: R$ 289 milhões, com recursos do PAC da Mobilidade, do governo federal, e previsão de entrega para o final deste ano. Seria o primeiro passo no sentido de tirar o transporte público fluvial do rol de lendas urbanas e torná-lo realidade. Pouco mais de dois anos depois, tudo o que existe são seis pontos praticamente abandonados ao longo do rio, e o receio da população de que a lenda prevaleça.

Na estação central, na Avenida Rio Capibaribe, nas imediações da Casa da Cultura e ao lado da comunidade do Papelão, apenas algumas fundações. A altura do mato revela que o lugar não é utilizado há um bom tempo. “Há, no mínimo, três meses não aparece ninguém nessa obra. Disseram que só depois das eleições”, afirmou o guardador de carros Marconi Gomes, que trabalha no local. O mesmo cenário se repete na área onde funcionaria o pátio de manutenção, na Avenida Beira-Rio, embaixo da Ponte José Barros de Lima, no Coque. Por lá, apenas um guarda da empresa de vigilância contratada pela construtora encarregada da obra.


 / Foto: Guga Matos/JC Imagem

Foto: Guga Matos/JC Imagem



Na estação da Torre, embaixo do Viaduto José Bonifácio, não é diferente. Uma área enorme cercada por tapumes e sob a vigilância de um único guarda. Nenhum vestígio de obras, apenas mato. Seguindo até a estação que ficaria ao lado do Parque de Santana, a única diferença é o tamanho da vegetação, bem maior que nos outros pontos. Apenas no terreno onde se localizaria a última estação, na área onde a BR-101 corta o Capibaribe, na Várzea, e na estação do Derby, ao lado da sede da Covest, existem sinais de obras. Na Várzea, dois grandes barcos para dragagem do rio. No Derby, vários contêineres da empresa contratada para realizar a obra.
No início do ano os serviços foram paralisados devido à falta de repasse, por parte do governo federal, de recursos relativos ao projeto. Houve bate-boca e insinuações, por parte de políticos governistas, de que o Palácio do Planalto estaria retaliando o governo Eduardo por conta de sua candidatura presidencial.
O terceiro trecho do projeto, com 8 km ligando o Centro à Zona Sul, no valor de R$ 172 milhões, ainda não tem nem data para sair do papel.


FONTE: http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cidades


quinta-feira, 10 de julho de 2014

Prefeitura realiza operação contra devastação de manguezal no Jiquiá


A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SMAS), realizou, na manhã desta segunda (7), uma operação para combater o desmatamento irregular numa área de mangue situada no bairro do Jiquiá, zona Oeste da capital. Foram demolidos alicerces, cercas, paredes e delimitações de futuras casas. A equipe removeu, também, entulhos e metralhas usados para aterrar o manguezal.


O trabalho aconteceu na Rua Jaguaruana e envolveu seis funcionários da Gerência de Operações da Secretaria-Executiva de Controle Urbano (Geop/Secom), três servidores da Emlurb, 10 integrantes da Brigada Ambiental e quatro policiais militares, além da equipe da SMAS. Foram usados um caminhão e uma caçamba da Emlurb. Nesta terça-feira (8), uma retroescavadeira será usada para remover os aterros mais profundos.

Construções já tomavam conta da área de mangue no Jiquiá. Foto: Jô Calazans/Esp DP/D.A.Press


O gerente de Controle Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Ismael Cassimiro, explica que o mangue é considerado Área de Preservação Permanente. “Por isso, não é permitido construir nessas áreas. Removemos construções inacabadas, paredes e demarcações para evitar que sejam erguidas novas casas”, afirma. Em relação às habitações irregulares já consolidadas, o gerente destaca que a questão depende de decisão judicial.

Também presente à operação, o gerente da Brigada Ambiental, Júlio Melo, destaca que foram identificadas irregularidades como desmatamento do mangue, aterro, ocupação irregular e demarcação de área protegida por lei. “Houve devastação de manguezal, configurando crime ambiental. Vamos intensificar a ações para combater essas atividades. Como o mangue tem um poder de regeneração muito grande, a tendência é que ele cresça novamente com o fim da devastação criminosa”, ressalta Melo.

FONTEhttp://www2.recife.pe.gov.br/


quarta-feira, 9 de julho de 2014

15 Imagens Surpreendentes do Riacho do Prata



O Riacho do Prata nasce na Reserva Ecológica de Dois Irmãos e deságua no Riacho Camaragibe, que por sua vez deságua no Rio Capibaribe, próximo à Ilha do Bananal. Em parte de seu percurso, o riacho passa pelo campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
 
Veja as belas imagens e conheça mais sobre os riachos da Bacia do Capibaribe.
 
 
 




















 
 


 
 
Se você tem imagens do riacho próximo de sua casa, você pode nos enviar pelo e-mail: riachosurbanos@gmail.com


segunda-feira, 7 de julho de 2014

Projeto de R$ 4,5 bilhões quer tratar esgoto que é jogado no rio Capibaribe



O Capibaribe é um rio de vital importância para o Estado de Pernambuco e para a cidade do Recife. Ele tem, inclusive, peso histórico tanto para a região Nordeste quanto para o Brasil já que foi em sua várzea que se estabeleceram os primeiros engenhos de cana-de-açúcar. Apesar disso, o Capibaribe lida com a poluição e, em vários pontos, transforma-se em destino para esgotos urbanos e industriais. Atualmente, figura em muitos planos de revitalização da cidade e do Estado, mas permanece em 7º lugar no ranking de rios mais poluídos do País, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a partir do Índice de Qualidade da Água (IQA).

 


Em seus 240 quilômetros de extensão, o rio passa por 42 municípios, recebe 74 afluentes e abastece 3,5 milhões de habitantes da zona urbana na região metropolitana do Recife. O problema é que poucas dessas cidades tratam devidamente seus efluentes. Em muitos casos, a ausência de saneamento básico e tratamento adequado leva o esgoto industrial e doméstico diretamente ao rio. Com apenas 40% de sua rede saneada, a capital também despeja toneladas de material orgânico no aquífero.

 
 

Denúncia de Alagamento no Riacho/Canal da Laranjeira


No Jornal do Commercio de hoje (07/07), a leitora denuncia alagamentos frequentes no Riacho/Canal das Laranjeiras.

 
O riacho faz parte da Bacia do Rio Tejipió e se localiza no bairro de Areias, Recife.