segunda-feira, 7 de julho de 2014

Projeto de R$ 4,5 bilhões quer tratar esgoto que é jogado no rio Capibaribe



O Capibaribe é um rio de vital importância para o Estado de Pernambuco e para a cidade do Recife. Ele tem, inclusive, peso histórico tanto para a região Nordeste quanto para o Brasil já que foi em sua várzea que se estabeleceram os primeiros engenhos de cana-de-açúcar. Apesar disso, o Capibaribe lida com a poluição e, em vários pontos, transforma-se em destino para esgotos urbanos e industriais. Atualmente, figura em muitos planos de revitalização da cidade e do Estado, mas permanece em 7º lugar no ranking de rios mais poluídos do País, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a partir do Índice de Qualidade da Água (IQA).

 


Em seus 240 quilômetros de extensão, o rio passa por 42 municípios, recebe 74 afluentes e abastece 3,5 milhões de habitantes da zona urbana na região metropolitana do Recife. O problema é que poucas dessas cidades tratam devidamente seus efluentes. Em muitos casos, a ausência de saneamento básico e tratamento adequado leva o esgoto industrial e doméstico diretamente ao rio. Com apenas 40% de sua rede saneada, a capital também despeja toneladas de material orgânico no aquífero.

 
 

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