O Capibaribe é um rio de vital importância para o Estado de
Pernambuco e para a cidade do Recife. Ele tem, inclusive, peso histórico tanto
para a região Nordeste quanto para o Brasil já que foi em sua várzea que se
estabeleceram os primeiros engenhos de cana-de-açúcar. Apesar disso, o
Capibaribe lida com a poluição e, em vários pontos, transforma-se em destino
para esgotos urbanos e industriais. Atualmente, figura em muitos planos de
revitalização da cidade e do Estado, mas permanece em 7º lugar no ranking de
rios mais poluídos do País, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) a partir do Índice de Qualidade da Água (IQA).
Em seus 240 quilômetros de extensão, o rio passa por 42
municípios, recebe 74 afluentes e abastece 3,5 milhões de habitantes da zona
urbana na região metropolitana do Recife. O problema é que poucas dessas
cidades tratam devidamente seus efluentes. Em muitos casos, a ausência de
saneamento básico e tratamento adequado leva o esgoto industrial e doméstico
diretamente ao rio. Com apenas 40% de sua rede saneada, a capital também
despeja toneladas de material orgânico no aquífero.
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